São Paulo, quarta-feira, 5 de abril de 1995 |
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Empresa é "estratégica"
GUSTAVO KRIEGER
A Thomson era uma das interessadas em fornecer os equipamentos do Sivam. A tentativa de comprar a Esca fazia parte da estratégia para ganhar o contrato. Em 1993, o governo brasileiro já tinha definido que uma empresa brasileira seria contratada para desenvolver e armazenar a tecnologia do Sivam. O governo definiu também que a empresa escolhida para desempenhar este papel teria que comprovar larga experiência em controle de tráfego aéreo. A única empresa em condições de preencher os requisitos exigidos pelo governo era a Esca, que desenvolveu o Cindacta, sistema que controla o tráfego aéreo no Brasil. Com isto, a escolha da Esca como "empresa integradora" do Sivam era antecipada pelo mercado antes da definição do contrato. A Thomson avaliava que a compra da Esca seria uma vantagem decisiva na disputa pelo Sivam. O governo brasileiro alegou que a Esca era uma empresa estratégica, por seus contratos com as Forças Armadas brasileiras. Texto Anterior: Deputado tenta adiar contrato do Sivam Próximo Texto: AS EMPRESAS ENVOLVIDAS; A QUESTÃO DA SEGURANÇA NACIONAL Índice |
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