São Paulo, quarta-feira, 5 de abril de 1995 |
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AS EMPRESAS ENVOLVIDAS; A QUESTÃO DA SEGURANÇA NACIONAL AS EMPRESAS ENVOLVIDAS RAYTHEON É a líder do consórcio de empresas escolhido para fornecer e instalar os equipamentos do Sivam. É uma das maiores empresas norte-americanas de armamentos. Desenvolveu o sistema de mísseis Patriot Teve apoio do governo dos EUA para ganhar o contrato, apesar de ter sido processada pelo governo norte-americano sob acusação de superfaturamento. ESCA Foi escolhida para ser a "empresa integradora brasileira" do Sivam (tem a função de garantir que o Brasil mantenha o domínio sobre a tecnologia do projeto) É uma das empresas que controlam maior número de contratos com as Forças Armadas brasileiras. Ela vai desenvolver a tecnologia de controle e operação do sistema O presidente da empresa é o equatoriano naturalizado norte-americano Steve Ortiz, que detém 33,3% das ações. O coronel-aviador da reserva José Ernesto Pereira Monteiro tem outros 33,3%. As ações restantes estão em nome da empresa para ser vendidas a diretores e funcionários A QUESTÃO DA SEGURANÇA NACIONAL O governo brasileiro não seguiu a lei sobre concorrências públicas para contratar a Esca e a Raytheon sob alegação de que o Sivam era um projeto sigiloso. O governo alegava que uma concorrência aberta poderia causar vazamentos de informações sigilosas. Apesar disto, o Brasil enviou dossiês com as principais informações do Sivam para 16 embaixadas estrangeiras, que os repassaram para empresas em seus países. Esses dossiês continham descrições detalhadas dos equipamentos e tecnologia do Sivam Texto Anterior: Empresa é "estratégica" Próximo Texto: BID cobra mais ajustes dos países da AL e cita 'tigres' como exemplo Índice |
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