São Paulo, sábado, 8 de abril de 1995
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IBGE aponta alta da inflação em março

DA SUCURSAL DO RIO

A inflação medida pelo IBGE cresceu em março, tanto para famílias com renda até oito salários mínimos, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), como para famílias com renda até 40 mínimos, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
O INPC chegou a 1,62%, com alta de 0,61 ponto percentual sobre o índice registrado em fevereiro (1,01%).
O IPCA foi de 1,55%, contra 1,02% no mês anterior (alta de 0,53 ponto percentual).
Os dois índices medem a variação dos preços apenas no varejo.

Aluguéis
Os gastos com habitação lideraram a alta dos preços medidos pelo INPC, com um aumento de 4% em relação a fevereiro.
Os aluguéis residenciais, mais uma vez, foram os responsáveis pela alta dentro do grupo, com 6,51% de variação.
Também no IPCA o segmento habitação comandou os aumentos, com 3,82% de variação.
Na alimentação, os produtos típicos de feira lideraram a alta nos dois índices.
No INPC, os tubérculos, raízes e legumes (batata, mandioca e outros) aumentaram 12,86%. No IPCA, a variação registrada no segmento foi de 11,88%.
Por grupos de produtos, o vestuário foi o destaque do mês pelo lado da queda de preços nos dois índices. Ele caiu 0,53% no INPC e 0,69% no IPCA.

IGP
O outro índice de inflação divulgado ontem foi o IGP (Índice Geral de Preços) da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Como os índices do IBGE, o IGP também aumentou em março, chegando a 1,81%, contra o 1,15% registrado no mês anterior (alta de 0,66 ponto percentual).
O IGP é um índice híbrido, formado por três outros índices: o IPA (Índice de Preços por Atacado), com peso de 60%; o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), com peso de 30%; e o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), com peso de 10%.
Em março, o IPA teve variação de 1,08%, contra 0,58% em fevereiro; o IPC aumentou 2,74% (alta de 0,77 ponto percentual sobre fevereiro); e o INCC variou 3,30%, 1,21 ponto percentual a mais que no mês anterior.

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