São Paulo, sábado, 8 de abril de 1995
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Polícia japonesa prova que seita tinha o sarin

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A polícia japonesa encontrou as primeiras provas vinculando a seita Aum Shinrikyo (Ensinamento da Verdade) ao atentado terrorista com gás que deixou 11 mortos e 5.000 pessoas intoxicadas no metrô de Tóquio, no dia 20 de março.
Segundo o jornal "Yomiuri Shimbun", policiais encontraram numa das sedes da seita traços de metilfosfeno do ácido monoisopropílico -substância que só pode ser obtida na decomposição do gás sarin, usado no atentado.
Embora tenha apreendido toneladas de produtos usados para a fabricação de sarin nas várias buscas feitas em templos da seita, os policiais não haviam encontrado evidências do próprio gás.
Um porta-voz da Aum Shinrikyo voltou a negar o envolvimento da seita no atentado. Desta vez, o grupo atribuiu o ataque a "terroristas do Terceiro Mundo".
Em comunicados anteriores, a seita acusara pelo ataque as Forças Armadas dos EUA, o governo japonês e a organização humanitária budista Soka Gakkai.

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