São Paulo, sábado, 15 de abril de 1995 |
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Fábrica de chocolate trabalha no feriado
MÁRCIA DE CHIARA
Em três lojas da confeitaria Cristallo, não há mais ovos pequenos (250 gramas), segundo Claudete Aparecida dos Santos, gerente da loja da rede na rua Oscar Freire (zona oeste). A situação é semelhante na fábrica de chocolates Di Siena. "Não temos mais ovos pequenos, com até 250 gramas", diz Primo Paulo Marconi, 32, sócio. Ontem, em pleno feriado, a sua fábrica produzia e vendia ovos de chocolate a todo vapor. Há duas semanas, Marconi detectou que as vendas desta Páscoa iriam deslanchar. Resultado: suspendeu a produção de bombons e contratou mais 20 funcionários extras para dar conta da procura. Depois de fabricar uma primeira remessa de 18 toneladas de ovos de Páscoa -esgotada na semana passada, a empresa decidiu produzir mais 22 toneladas de chocolate. Até ontem, a empresa já havia comercializado dois terços da nova remessa. Nesta Páscoa, a Di Siena coloca no mercado 40 toneladas de chocolate, mais do que o dobro do que em 1994. "O Plano Real deu mais poder de compra para a população de baixa renda", afirma o sócio da empresa. Pré-datado O consumidor está comprando mais neste ano, diz Marconi, e dando preferência ao pagamento com cheque pré-datado. "Cerca de 70% dos nossos clientes estão passando cheque para o dia 30 de abril." Já a empresária Lilia Martins Gomes, 68, que comprava ontem meia dúzia de ovos de chocolates na loja da Di Siena, optou pelo pagamento à vista. Ela gastou exatos R$ 27 pelos seis ovos de chocolate. Na véspera, ela havia pago R$ 62 por um ovo de dois quilos de uma marca famosa. Texto Anterior: Peixe sobe até 25% em uma semana Próximo Texto: Iene não cai após pacote do governo japonês Índice |
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