São Paulo, domingo, 16 de abril de 1995
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Defesa do mínimo; Quem gostou; Quem não; Sem fermento; Carregando nas cores; Rombo das seguradoras; Faturando alto; Fora das prateleiras; Nome próprio

Defesa do mínimo
Pesquisas nos EUA mostram que, ao contrário do que acham os neoliberais, o salário-mínimo não reduz o número de empregos -e até o aumenta em alguns casos.

Quem gostou
As pesquisas, citadas na revista "The Economist", foram bem recebidas pelos democratas americanos e trabalhistas britânicos.

Quem não
Com o congresso republicano nos EUA e os "tories" britânicos no poder, é difícil que os estudos mudem o quadro atual. O mínimo nos EUA perdeu 33% desde 79 e na Grã-Bretanha foi quase extinto.

Sem fermento
A indústria de alimentos, que se recupera desde o Real, terá reversão com o início de uma fase de retração que irá persistir no segundo semestre, segundo o boletim "Indicadores Antecedentes".

Carregando nas cores
Sistemas legais nos EUA encorajam vítimas de acidentes de carro a inflacionar custos para ganhar mais do seguro, segundo estudo no "The Wall Street Journal".

Rombo das seguradoras
Até 42% dos custos médicos são questionáveis, diz o estudo. O que significa pagamento adicional de US$ 4 bilhões por ano.

Faturando alto
As vendas da Motorola, dos EUA, cresceram 28% no primeiro trimestre, para o recorde de US$ 6 bilhões. O lucro recuou ligeiramente, para US$ 372 milhões.

Fora das prateleiras
A Motorola cortou o estoque de seus telefones celulares nas lojas americanas, o que era apontado como uma dificuldade da empresa.

Nome próprio
Numa referência ao Crédit Lyonnais -o banco estatal francês que enfrenta sérios problemas- o "Financial Times" cunhou a expressão Débit Lyonnais.

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