São Paulo, terça-feira, 18 de abril de 1995 |
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EM VIAGEM
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA Tradutor - Embora seja fluente em inglês, Fernando Henrique Cardoso terá um tradutor a seu lado durante as conversas com seu colega Bill Clinton. Faz parte da tradição diplomática que em reuniões formais entre chefes de Estado cada um fale a sua língua. Além disso, o tradutor é considerado importante para que o presidente não se sinta pressionado a pensar em outra língua e tenha mais tempo para elaborar o conteúdo de suas intervenções. Nos encontros informais com Clinton, FHC vai falar em inglês.Carta - Causou estranheza em todos os ambientes o fato de FHC ter demorado mais de quatro meses para responder à carta que Clinton lhe havia enviado em dezembro a respeito da então recém-concluída Cúpula das Américas. A demora só não provocou mal-estar no governo norte-americano porque o conteúdo da carta de FHC, recebida por Clinton na semana passada, era muito positivo e serviu como uma espécie de abre-alas para a visita aos EUA. Primeira-dama diferente - A agenda da primeira-dama Ruth Cardoso em Washington difere por completo da de suas predecessoras e da maioria absoluta de suas colegas que vêm aos EUA. Não tem espaço para compras ou roteiros turísticos. Além disso, só coincide com a do marido nos momentos indispensáveis. Princesa deixa a cena - A princesa de Gales, Diana, passou a Semana Santa com o casal Flecha de Lima, em Washington, mas resolveu não ficar para o aniversário de Lúcia, esta semana. Se tivesse permanecido, poderia roubar a cena do convidado do embaixador esta semana, o presidente Fernando Henrique Cardoso. (CELS) Texto Anterior: FHC tenta mudar imagem e atrair capital Próximo Texto: A vista do alto Índice |
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