São Paulo, terça-feira, 18 de abril de 1995
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Greenpeace invade usina

ROGÉRIO SIMÕES
DE LONDRES

Cerca de 250 manifestantes do grupo Greenpeace invadiram ontem a usina britânica de Sellafield para marcar o início das discussões sobre o futuro do Tratado de Não-Proliferação nuclear, em Nova York (EUA). A polícia prendeu 61 dos manifestantes.
O grupo anunciou que havia interrompido a produção de plutônio durante o protesto, mas porta-voz de Sellafield negou que as operações tenham sido prejudicadas.
O porta-voz criticou a manifestação do Greenpeace, que relacionou as atividades às discussões em Nova York, dizendo que as operações na usina não estão ligadas à fabricação de armas.
Segundo Stephanie Mills, do Greenpeace, a invasão tinha como objetivo alertar para o perigo da proliferação de armas nucleares.
"Nós estamos agindo para fazer o que o tratado deixou de fazer, parar com a produção de armas nucleares e plutônio", afirmou.
Um segundo protesto de membros do Greenpeace ocorreu simultaneamente em Aldermaston, cujo funcionamento também teria sido interrompido, segundo o grupo.
Três membros do Greenpeace tentaram inclusive invadir a usina saltando de pára-quedas, mas segundo a polícia apenas um conseguiu descer próximo ao local, sem conseguir entrar. (RS)

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