São Paulo, quinta-feira, 20 de abril de 1995 |
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Portugueses prevêem prejuízos
JAIR RATTNER
Segundo Matos, a posição das editoras portuguesas é de que o acordo é inútil na unificação da língua. "Mais importante são as diferenças morfológicas e sintáticas", afirma. A professora Maria Helena Prieto, presidente do Movimento Contra o Acordo Ortográfico, conta que apenas a Porto Editora, especializada em livros escolares e técnicos, levaria 12 anos para refazer seus dicionários. Para ela, ao invés de melhorar e simplificar a língua, o acordo complica e aumenta as divergências. José Cardoso Pires, o segundo escritor português contemporâneo mais vendido no Brasil, não quer saber de mudanças: "Não vou respeitar o acordo", afirma. "Penso que isto vai ao encontro de uma falsa política cultural de intercâmbio entre Brasil e Portugal." (Jair Rattner) Texto Anterior: Editoras fazem críticas à unificação ortográfica Próximo Texto: Senado 'lava mãos' em votação Índice |
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