São Paulo, quinta-feira, 20 de abril de 1995 |
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População vai mais à escola
AURELIANO BIANCARELLI
Na faixa etária de 10 a 17 anos, a porcentagem dos que "só estudam" passou de 54,9% para 64,1% entre os mais pobres. Entre os miseráveis subiu de 52,5% para 60,5%. A causa seria o enxugamento do mercado de trabalho. Sem emprego, as crianças foram para a rua ou para a escola. "É o resultado perverso positivo da crise", diz Martoni Branco. Entre os adolescentes que estudam e trabalham não houve aumento significativo em nenhum dos grupos. O analfabetismo também diminuiu. Passou de 8,7% em 1990 para os 6,3% de agora. Até entre os miseráveis aumentou o número de crianças entre 7 e 14 anos que frequentam escola: passou de 89,9% para 94,6%. No item moradia, diminuiu o número de habitantes de cortiços engrossando os que moram em favelas. Segundo Annez, a mudança se deve ao aumento dos aluguéis nos cortiços, que ficam normalmente na região central. (AB) Texto Anterior: Número de miseráveis cresce 42,2% em SP Próximo Texto: Mulher chefia mais famílias Índice |
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