São Paulo, quinta-feira, 20 de abril de 1995 |
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Mulher chefia mais famílias
AURELIANO BIANCARELLI
Desempregados, parte dos homens busca trabalho em outras regiões, passa a beber ou abandona a casa. Entre os mais pobres e miseráveis, quase 30% das famílias são chefiadas por mulheres. Outra constatação da pesquisa é o aumento da renda entre mulheres negras e pardas dos grupos B e C. Diferentemente de 1990, elas estão ganhando mais do que as mulheres brancas e amarelas. O número de negros na Grande São Paulo aumentou no seu conjunto, passando de 24,9% para 27,3%. Mas o crescimento só foi verificado nos grupos C e D, o que revelaria um empobrecimento. A porcentagem de casais com filhos caiu em todos os grupos socioeconômicos, passando de 55% para 52% entre 1990 e 1994. O tamanho da família na região metropolitana também vem diminuindo: de 3,9 pessoas, em 1990, caiu para 3,7. A pesquisa também revela que há mais jovens nos grupos mais carentes: 44% das pessoas do grupo D têm menos de 18 anos. (AB) Texto Anterior: População vai mais à escola Próximo Texto: Família perde carro e o plano de saúde Índice |
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