São Paulo, sexta-feira, 21 de abril de 1995 |
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Procurador quer que 'fantasmas' paguem IR
ARI CIPOLA
Os crimes podem dar de quatro a oito anos de prisão. A Procuradoria agora quer cobrar Imposto de Renda das "contas fantasmas" movimentadas por PC e seus funcionários nos bancos Sudameris, Itaú, BIC, e Rural. Segundo a denúncia, as contas eram movimentadas por funcionários de PC. A denúncia foi apresentada ao juiz Francisco Wildo Lacerda, da Justiça Federal de Alagoas. PC só responderá a esse processo caso o juiz acate a denúncia da Procuradoria, decisão que só será tomada em 15 dias. PC está preso no Corpo de Bombeiros de Maceió (AL), condenado pelo Supremo Tribunal Federal pelos mesmos crimes em que é acusado agora. O advogado de PC, Nabor Bulhões, afirmou ontem que seu cliente já foi condenado pelos crimes denunciados. "A Procuradoria e a PF estão querendo mostrar serviço sobre meu cliente. É um inquérito sem sentido", afirmou. Segundo Bulhões, PC não declarou o imposto porque se tratava de contas com verbas para a campanha de Collor. Texto Anterior: Fernandes tem sigilo fiscal quebrado Próximo Texto: Travestis preparam investida na política Índice |
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