São Paulo, sexta-feira, 21 de abril de 1995 |
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Cia. de Linho encerra temporada de inverno
ERIKA PALOMINO
Explica-se. A marca vinha investindo -e até sendo prejudicada com isso- em cenografia rebuscada, convidados especiais e recursos teatrais. O que restava era a sensação de que se estava "maquiando" a roupa. Ao anunciar um desfile "em que novamente a roupa é o centro das atenções", a Cia. de Linho marca também a entrada do diretor de desfiles Paulo Borges num tipo de desfile sem badalação, com menos convidados e menos social. Assim, o desfile começou com Alê Marques e Silene Zepter congeladas no meio da passarela à altura do chão, entre as fileiras de cadeiras. Paradas, simbolicamente ofereciam a roupa à análise. O problema é que a camaleônica estilista Sonia Maalouli peca exatamente por ser camaleônica. As três últimas coleções da marca são absolutamente diferentes entre si, não mantêm um estilo próprio mesmo sob o troca-troca de tendências que a Cia. de Linho parece gostar de acompanhar. Desta vez, portanto, entram em cena os paletós e terninhos levemente estruturados e as calças retas, "clássicos" interpretados em mix de sintéticos e lã. Nas cores, branco e tons lavados de rosa, cinza e azul. A noite vem em preto numa idéia mal finalizada de estolas falsas em veludo ou lã. Boas as capas soltas e o tailleur casinha de abelha em lã. Texto Anterior: Geração 80 não vê novidade Próximo Texto: Soprano divide recital com Domingo Índice |
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