São Paulo, sábado, 22 de abril de 1995
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Processo é demorado

PAULO SILVA PINTO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Tirar uma nota boa na Capes significa ter mais dinheiro. Os cursos com as melhores avaliações têm uma fatia maior do bolo de R$ 287 milhões que a Capes distribui em bolsas de estudos.
Esses recursos vêm do Tesouro Nacional (a Capes é vinculada ao Ministério da Educação) e o objetivo das bolsas é fazer com que os estudantes não precisem trabalhar e se dediquem só ao cursos. Há mais R$ 44 milhões anuais para bolsas no exterior.
Os cursos que têm nota inferior a C precisam enviar à Capes um programa de reestruturação -do contrário podem ser extintos.
Para o diretor de avaliação da Capes, Darcy Dilemburg, 65, o maior problema da avaliação hoje é a demora dos resultados -os que estão saindo agora refletem o período de dois anos atrás.
"Com a informatização do processo, vamos concluir a avaliação do período 94/95 no meio de 96", diz.
Para o presidente da Capes, Abílio Baeta Neves, uma das maiores preocupações é com a distribuição da excelência no país. Estão no Sul e Sudeste 70%, dos cursos de pós-graduação.
(PSP)

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