São Paulo, domingo, 23 de abril de 1995 |
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Delegado diz não ter como elucidar crimes
ANTONIO ROCHA FILHO
A opinião é do delegado-titular da cidade, João Duran Filho, 53. Segundo ele, é praticamente impossível resolver um crime em que nenhuma testemunha fala. Em 21 de fevereiro, três homens foram mortos a tiros no Parque Paulista, em Franco da Rocha, numa suposta briga por dívidas de drogas. "Quando a polícia chega, todo mundo diz que não viu nada." É a chamada "lei do silêncio", em que testemunhas não falam por medo de represálias. Segundo Duran, a polícia não tem como fazer diligências todos os dias para tentar resolver o crime. Ele diz que os cinco investigadores têm também que levar presos ao fórum ou ao hospital e trabalhar em 1.500 inquéritos. (ARF) Texto Anterior: 'Paguei para salvar meu filho' Próximo Texto: Caso é resolvido em 28 dias com ajuda de garoto Índice |
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