São Paulo, domingo, 23 de abril de 1995 |
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Rede de Ribeirão tem crescimento de 32%
GEORGE LOYOLLA
O grupo tem 28 lojas no interior paulista e triângulo mineiro. Calil disse que o desempenho das vendas só não foi maior porque o governo interveio e reprimiu o consumo, com medidas de restrição ao crédito. "Isso foi ruim para o consumidor, que voltava a poder praticar seu direito de comprar", disse. Por outro lado, ele afirmou que a medida, mesmo que antipática, teve sua validade confirmada nos números crescentes de inadimplência (atraso no pagamento). Segundo o diretor-comercial, até o final de 95, a empresa deve crescer pelo menos mais 5%, atingindo um faturamento de US$ 55 milhões. Para chegar lá, o grupo decidiu agilizar o programa de reestruturação administrativa e profissionalizar o sistema de gestão, hoje familiar. Mesmo com o aumento do faturamento, Calil afirma que a empresa praticamente não fez investimentos em ampliação. Durante o ano passado, o grupo abriu apenas uma nova loja, na cidade de Ribeirão Preto. Para ele, o principal desafio para os próximos meses, além da reestruturação interna da empresa, é manter a competitividade sem poder repassar os aumentos das indústrias fornecedoras aos preços dos produtos. "As indústrias tiveram seus custos com matéria-prima e mão-de-obra, mas não podemos repassá-los ao consumidor, tendo que enfrentar juros de 8% a 9% ao mês para financiar os estoques." Texto Anterior: Testando a banda Próximo Texto: Juro segura comércio na cidade de Rio Preto Índice |
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