São Paulo, domingo, 23 de abril de 1995 |
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Argelinos têm motivo político
JOÃO BATISTA NATALI
A estratégia é clara: ao matarem profissionais da mídia, a FIS (Frente Islâmica de Salvação) e dissidências amplificam os efeitos psicológicos da intimidação. Outro grupo privilegiado de vítimas são os cidadãos estrangeiros. Cerca de uma centena já foi morta. A Argélia que vive o maior impasse após a independência depois que, em dezembro de 1991, os fundamentalistas islâmicos venceram as eleições e foram impedidos de assumir pelo golpe militar que depôs o presidente Bendjedid. O país se tornou o maior ponto nevrálgico do terrorismo na África do Norte. A sucessão de mortes violentas eclipsou a reputação da Líbia, onde o regime do coronel Muamar Gaddafi utilizou amplamente a a violência como instrumento de política externa. Suas relações com os EUA permanecem pouco amistosas porque ele se recusa a extraditar os dois terroristas responsáveis pela bomba que derrubou um avião da Pan Am sobre a Escócia, em 1988, matando 270 pessoas. (JBN) Texto Anterior: Terror neonazista não cresce na Alemanha Próximo Texto: Jospin e Balladur tentam lugar no 2º turno Índice |
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