São Paulo, terça-feira, 25 de abril de 1995 |
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Em menos de um ano, Rennó troca de posição
LUCIO VAZ
Em 28 de março de 1995, Rennó prestou depoimento na Câmara e manifestou apoio ao projeto de emenda constitucional que quebra o monopólio. Rennó era presidente da Petrobrás no governo Itamar Franco e continuou no cargo no governo de Fernando Henrique Cardoso. A carta de Rennó a Jobim foi divulgada pelo deputado Miguel Rosseto (PT-RS), um líder sindical do setor de petroquímica. Rennó reconheceu a autoria da carta na Câmara. Na carta a Jobim, Rennó fala das consequências da mudança da Constituição: "A empresa resultante não terá fôlego para cuidar do projeto de desenvolvimento da estrutura energética nacional". "Não será através do estatuto proposto que teremos uma Petrobrás forte e capaz de fazer frente a gigantes de três a seis vezes a sua dimensão", acrescenta. Ele afirma que, com a desregulamentação, exportações de petróleo brasileiro ou importações de derivados "irão esgotar uma reserva estratégica de matéria-prima para o Brasil e inviabilizar o parque de refino nacional". No depoimento na Câmara, Rennó disse que a Petrobrás está "preparada para trabalhar seja qual for o modelo que venha a ser decidido. Estamos inteiramente favoráveis à aprovação da emenda número 6 (que trata da flexibilização do monopólio)". Texto Anterior: Passado e presente Próximo Texto: Relator recua em proposta de 'royalties' Índice |
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