São Paulo, terça-feira, 25 de abril de 1995 |
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Assaltantes fazem sete reféns no Paraná
JOSÉ MASCHIO
Eles exigiam R$ 100 mil e um carro-forte para a fuga. Cerca de 200 policiais cercavam o local. Os três invadiram a casa do empresário às 5h de ontem. Eles queriam que Martim abrisse o cofre da empresa Reuter Câmbio e Turismo. Como o cofre possui duas chaves, Roni Martim, sua mulher, Leina, e o filho do casal (de nove meses) foram levados pelos assaltantes até a casa do tesoureiro da empresa, Elivélton Klemer, que suspeitou do assalto e acabou rendido com a mulher e dois filhos de sete anos. Os assaltantes levaram as duas famílias de volta para a casa de Martim, no centro da cidade. Klemer e Martim foram liberados para buscar US$ 500 mil, exigidos pelos assaltantes. As duas mulheres e três crianças ficaram como reféns. Duas empregadas que chegavam para o trabalho foram feitas reféns. Às 12h30 a polícia foi informada e cercou a casa. No início da noite de ontem, os assaltantes baixaram a exigência para R$ 100 mil. A exigência do carro-forte foi mantida. O delegado Ricardo Noronha, de Foz do Iguaçu (PR), que comandava as negociações, disse que há determinação de não ceder às exigências. Segundo ele, o Secretário de Segurança do Paraná, Cândido Martins de Oliveira, disse que os ladrões só poderão "escolher o presídio que quiserem ficar depois de entregar os reféns". Uma equipe do Grupo Tigre (polícia anti-sequestro do Paraná) chegou à cidade ontem à noite. Segundo Noronha, a estratégia seria "manter os assaltantes acordados durante toda a noite, para vencê-los pelo cansaço". Texto Anterior: Dono de bar presta depoimento Próximo Texto: Taxista é morto em assalto em Rio Preto Índice |
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