São Paulo, terça-feira, 25 de abril de 1995
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Taxista é morto em assalto em Rio Preto

DA FOLHA NORTE

O taxista Osvaldo Cicuto, 62, foi assassinado na madrugada de ontem, em São José do Rio Preto (451 km a noroeste de São Paulo), por dois passageiros.
O crime aconteceu no bairro Jardim Soraia, na periferia da cidade, quando Cicuto transportava os passageiros em seu Fiat.
Cicuto levou três tiros no pescoço, a cerca de um metro de distância. Seu corpo chegou a ser arrastado por mais de 500 metros pelo carro. Os assassinos fugiram com o táxi. Segundo a polícia, eles não levaram R$ 262,00, uma aliança e um relógio do taxista.
"A história está meio estranha pelo fato de os assaltantes não terem levado os objetos de valor que estavam com o taxista", disse o delegado João Pedro Arruda, 40.
Cicuto era taxista havia 30 anos. Segundo a família, ele ficou sem trabalhar por mais de um ano.
"Só faltamos suplicar para que ele não voltasse a trabalhar, mas não adiantou. Ele odiava ficar em casa parado", disse a fisioterapeuta Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha, 23, filha de Cicuto.
O taxista Antônio Lopes Mendonça, 63, presidente do Sindicato dos Taxistas de Rio Preto, disse que está organizando para hoje uma uma carreata até o Cemitério da Ressurreição, na Vila Ercília, em homenagem a Cicuto.
A pena por latrocínio (roubo seguido de morte) é de 15 a 30 anos de prisão.
Nelci disse que os responsáveis pela morte de seu pai "merecem ser linchados."

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