São Paulo, quarta-feira, 26 de abril de 1995 |
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CUT chama greve para dia 3
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
As reivindicações: 1) contra a reforma constitucional imposta pela "política neoliberal de FHC"; 2) em defesa da aposentadoria e da Previdência; 3) política salarial com reposição mensal pelo índice de inflação do Dieese (órgão econômico dos sindicatos); 4) cumprimento dos acordos e termos de compromisso feitos pelo governo e empresas estatais, entre outras. João Vaccari, secretário-geral da CUT, não soube calcular o total de trabalhadores envolvidos. "É muita gente", disse. Vaccari afirmou que a CUT quer reformas na Constituição, "mas não essas do governo". Segundo ele, a central vai abrir "uma verdadeira guerra" contra o governo na defesa dos salários. Os petroleiros já começaram a "esquentar as turbinas" para a greve. Ontem, cerca de 500 trabalhadores de diversos Estados invadiram a sede da Petrobrás, no Rio, disse o coordenador da Federação Única dos Petroleiros, Carlos Spis. Também a maioria dos 16 sindicatos de telefônicos ligados à Fittel (Federação Interestadual dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações), filiada à CUT, já decidiram parar, segundo Paulo Novaes, diretor da entidade. "Será difícil fazer o pessoal esperar até o dia 3", afirmou Jorge Carlos dos Santos, diretor do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios de São Paulo. Para amanhã, a CUT organiza um dia nacional de luta em defesa da Previdência Social, do qual participam também trabalhadores do setor privado. Texto Anterior: São Paulo realiza ato pró-reformas Próximo Texto: Subsidiárias da Eletrobrás serão vendidas Índice |
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