São Paulo, quarta-feira, 26 de abril de 1995
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Leal promete 'dar sangue'

ROGÉRIO SIMÕES
ESPECIAL PARA A FOLHA, DO QATAR

O técnico da seleção brasileira de juniores, Jairo Leal, 42, criticou a seleção portuguesa "pela violência" apresentada ontem.
Emocionado, Leal afirmou à Folha que "são jogos como este que dá gosto de vencer."
(RS)

Folha - A seleção brasileira apresentou hoje um futebol melhor do que nos jogos anteriores. Ao que se deve a melhora?
Jairo Leal - Conversei com os jogadores, que estavam cientes do que deveriam fazer. Quando um português tinha a bola, dois brasileiros o marcavam. Nosso time estava cansado, mas tivemos muita garra.
Folha - O gol do Caio foi uma surpresa?
Leal - Sem dúvida, achei que o jogo fosse para a prorrogação. Mas merecíamos o gol. Fomos prejudicados pela arbitragem. O juiz parecia perdido em campo.
Folha - Quem se destacou no Brasil?
Leal - O Caio foi um leão, soube superar a violência dos portugueses. O Zé Elias fez seu melhor jogo no Mundial, o Gláucio foi bem, todos superaram as expectativas.
Folha - Você pensou em tirar o Gláucio para a prorrogação?
Leal - Eu estava confuso no final da partida. Não sabia o que iria acontecer. Precisava de jogadores descansados, mas o Gláucio me surpreendeu. Quando eu achei que ele estava cansado, conseguiu tirar energia eu não sei de onde.
Folha - Como vai ser a final?
Leal - Vamos dar o sangue, a vida para ganhar o título. Vamos nos superar porque queremos ganhar o Mundial.

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