São Paulo, quarta-feira, 26 de abril de 1995 |
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Caçada é maior da década
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Seu objetivo é prender o homem de cabelo escuro, sobrancelhas grossas e tatuagem no braço esquerdo que junto com Timothy McVeigh alugou o veículo usado para transportar os explosivos do atentado de Oklahoma City. A caçada se concentra nos Estados de Oklahoma, Kansas, Arizona e Michigan, mas tem ramificações em Nebraska, Flórida e Nova York. A polícia federal (FBI) colocou um número telefônico gratuito à disposição dos americanos que tenham pistas a dar para a prisão do suspeito. Mais de 9.000 ligações diárias são recebidas. O Departamento da Justiça ofereceu US$ 2 milhões para quem der informações que levem à localização do homem, conhecido apenas pelo codinome de John Doe nº 2 (algo como "fulano de tal), criado pela polícia. Mas o John Doe nº 1, Timothy McVeigh, foi preso por puro acaso e ia ser solto sob fiança se 30 minutos antes a delegacia da pequena cidade de Perry, ao norte de Oklahoma City, não tivesse recebido ordem do FBI para detê-lo. McVeigh foi parado por policiais uma hora depois da explosão por estar dirigindo veículo sem placa. Embora seu retrato falado estivesse sendo mostrado por todo o país, McVeigh não foi reconhecido. (CELS) Texto Anterior: Acusado afirma ser "prisioneiro político" Próximo Texto: Xerife apóia Milícia de Michigan Índice |
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