São Paulo, quinta-feira, 27 de abril de 1995
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Lista tem Escelsa e 14 empresas petroquímicas

CARLOS ALBERTO SARDENBERG
DA REPORTAGEM LOCAL

As próximas estatais a serem privatizadas serão 14 companhias petroquímicas e a Escelsa, empresa distribuidora de energia elétrica no Espírito Santo.
Essas empresas já estavam no programa de privatização, mas o governo FHC resolveu reavaliar os preços mínimos. Deverão ser aprovados na próxima reunião do Conselho Nacional de Desestatização, prevista para 8 ou 9 de maio.
Isso feito, o BNDES, que administra o Programa Nacional de Desestatização, poderá marcar a data dos leilões de venda. Petroquímicas menores poderão ser vendidas já em maio. A Escelsa, em junho.
Concluídos esses leilões, o governo federal terá privatizado todo o setor petroquímico. Já com o setor elétrico, é o contrário. A privatização começa com a Escelsa.
A segunda companhia elétrica na lista é a Light (distribui energia no Rio). A diretora de privatização do BNDES, Elena Landau, diz que a Light está sendo preparada.
No orçamento deste ano o governo federal espera receita de R$ 4,5 bilhões com privatizações. Sem isso, dificilmente as contas fecharão com equilíbrio.
O BNDES já publicou edital para contratar consultores que vão avaliar o Banco Meridional, uma instituição federal, de varejo, com sede em Porto Alegre. A privatização pode sair no final deste ano.
O BNDES está assessorando formalmente a privatização do Banco do Estado do Ceará e, informalmente, a do Credireal, pertencente ao governo mineiro. Não há data prevista para a venda.
No final de maio o Conselho Nacional de Desestatização receberá um estudo com sugestões sobre modelos de privatização. O documento será submetido aos ministros cujas áreas de atuação têm a ver com a Vale. Só depois será feita a concorrência para a contratação dos consultores que vão avaliar a empresa e estipular preço.

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