São Paulo, quinta-feira, 27 de abril de 1995 |
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Governo divide Light para facilitar a venda
FRANCISCO SANTOS
O objetivo é separar a parte operacional da empresa, responsável por 80% do fornecimento de energia elétrica do Estado do Rio de Janeiro, da participação de 47,52% que ela tem no capital da Eletropaulo, empresa controlada pelo governo de São Paulo. Além da participação acionária, a Light tem créditos junto à Eletropaulo, remanescentes da época em que as duas foram estatizadas (final da década de 70). A Light diz que os créditos são de R$ 1,1 bilhão, enquanto a Eletropaulo admite R$ 700 milhões. O crédito pendente e a participação acionária na empresa paulista vinham sendo o maior obstáculo à privatização da Light. Com a divisão, será criada uma empresa de participações (possivelmente, Lightpart), que administrará a presença da estatal federal na Eletropaulo. Com isso, a parte da Light que produz e fornece energia elétrica no Rio fica livre para ser privatizada ainda este ano, segundo Elena Landau. Ela disse que já começaram os trabalhos de avaliação da empresa, sem a participação na Eletropaulo, para venda em leilão. Landau disse que na próxima reunião do Conselho Nacional de Desestatização, dia 9, será divulgado o preço mínimo de venda da Escelsa (Espírito Santo Centrais Elétricas) e das empresas do setor petroquímicos que serão privatizadas este ano. O leilão da Escelsa deveria ser no dia 10 de maio, mas foi adiado para reavaliação. Landau disse que nova data será divulgada junto com o edital de privatização. Texto Anterior: Lista tem Escelsa e 14 empresas petroquímicas Próximo Texto: Juiz absolve filósofo colaborador da Folha Índice |
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