São Paulo, quinta-feira, 27 de abril de 1995 |
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Cresce o nº de sócios no fã-clube de Senna
RODRIGO BERTOLOTTO
O fato surpreende até o presidente Adilson Carvalho de Oliveira, 33. "Imaginava que a torcida desapareceria", disse. Entre os novos integrantes, segundo o presidente, surgiram alguns aproveitadores. "Uns tentam se aproximar da família, outros querem vender objetos referentes a Senna." Segundo Oliveira, 60% dos associados são mulheres e "odeiam Adriane Galisteu", que foi namorada do piloto. A torcida, que durante a época de sucesso de Senna promovia carreatas após cada vitória, hoje resume suas atividades a promover exposições de fotos, vídeos e churrascos. Nos churrascos, o assunto morte está proibido. "Quem comenta, percebe que não está agradando", diz o presidente. Os sennistas preferem imaginar que o piloto está aposentado. A torcida monta exposições de fotos do piloto em cidades do interior paulista duas vezes por mês. Os recursos da agremiação vêm do pagamento da mensalidade de R$ 5 de cada associado. Com esse dinheiro, a torcida paga os quatro funcionários que cuidam da sede na Vila Maria (zona norte de São Paulo), na casa que, por oito anos, foi escritório de Ayrton Senna. Segundo Oliveira, todas as atividades da torcida são comunicadas previamente à família Senna da Silva. Isso também aconteceu com as cerimônias do primeiro aniversário de morte, que será na segunda. A exibição de vídeo sobre o piloto e o show do cantor Elimar Santos, que compôs uma música em homenagem a Senna, tiveram o aval da família. O evento acontece no Memorial da América Latina, às 13h. Depois, será realizada uma missa na Catedral da Sé, celebrada por d. Paulo Evaristo Arns, o arcebispo de São Paulo. O fã-clube brasileiro não é o maior: na Austrália, há um com 15 mil sócios. Texto Anterior: Pilotos elogiam a reforma da pista de Imola Próximo Texto: Campeão brasileiro busca novo patrocínio Índice |
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