São Paulo, quarta-feira, de dezembro de
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México abre mostra no Rio com 'Cronos'

CRISTINA GRILLO
DA SUCURSAL DO RIO

A mostra "Cinema Latino-Americano: os Próximos 100 Anos" (no Centro Cultural Banco do Brasil, região central do Rio) foi aberta terça-feira à noite com a exibição de dois filmes: o curta "Tire Dié" (1958), um documentário do argentino Fernando Birri' e "Cronos", o longa-metragem do mexicano Guillermo del Toro, ex-crítico de cinema e ex-diretor da Televisa (rede de televisão mexicana).
"Cronos", filme de estréia de Toro, agradou a platéia. Na definição do diretor, seu filme mistura os clichês do cinema de terror americano, com doses de comédia trágica e história de amor.
"A combinação parece estranha, mas para quem sempre viveu assistindo os clichês do cinema de nosso vizinho de cima (os Estados Unidos), essa foi uma maneira de usar tudo o que já vi", disse Toro.
Em "Cronos", o dono de um antiquário descobre um objeto -o Cronos do título- capaz de dar ao seu dono a vida eterna. Por causa do objeto, ele é perseguido, sua família é destruída e ele não consegue se livrar de sua própria vida.
Na definição de Toro, o personagem principal de seu filme, Jesus de Gris (interpretado por Federico Lupi) é "um vampiro triste e patético".
A mostra de cinema prossegue hoje com os filmes "Vamonos com Pancho Villa" (México, 1935), "El Lado Oscuro del Corazon" (Argentina, 1993) e "Los Naufragos" (Chile, 1994).
Na série de debates, será discutido o tema "O Cinema diante do desafio de uma nova estética para o próximo século". Participarão os cineastas Miguel Littin (Chile), Edmundo Aray (Venezuela), Paul Leduc (México), Guillermo del Toro (México) e Pastor Vega (Cuba).

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