São Paulo, sexta-feira, 28 de abril de 1995 |
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PF apreende 114 kg de maconha e prende 2
SERGIO TORRES
Para achar a erva escondida em um caminhão, a PF recorreu à cadela farejadora "Sursis" e não ao serviço de inteligência da Operação Rio 2, criada por convênio firmado entre os governos federal e estadual. A apreensão foi a maior do ano realizada pela Polícia Federal no Rio de Janeiro. Os agentes procuraram os jornalistas para dizer que apenas a PF havia participado da apreensão. A assessoria de imprensa da PF no Rio confirmou a informação dos agentes. Segundo a PF, nem a Secretaria da Segurança Pública do Estado nem as Forças Armadas atuaram na investigação que resultou na apreensão. A apreensão ocorreu às 18h30 de anteontem, informou a PF. Segundo os agentes, a maconha estava na cabine do caminhão QP-1980, que vinha de Cabrobó -cidade no sertão de Pernambuco- para o Rio. Foram presos em flagrante o motorista Vicente Pereira, 43, e o ajudante Francisco Evaldo Saldanha, 30. Eles disseram que iriam entregar a maconha a um homem encarregado de fazer a distribuição nas favelas. Eles afirmaram que não sabiam quais seriam estas favelas. Nenhum dos dois presos apresenta antecedentes criminais. Ambos moram no Ceará. Segundo a PF, foi obtida a informação de que um caminhão com maconha passaria por volta das 18h de anteontem pelo km 4 da via Dutra (estrada que liga o Rio de Janeiro a São Paulo), na altura da cidade de São de Meriti (a 20 km do centro do Rio, na Baixada Fluminense). Agentes da Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes da PF contaram que vários caminhões foram vistoriados no local até a cadela -criada na superintendência- farejar a erva. A PF informou que a maconha estava guardada em cinco pacotes plásticos colocados sob o assento da cabine. Também havia sacos da erva no "gavetão", nome dado ao local onde o motorista e o ajudante dormem durante a viagem. Texto Anterior: Associação faz alerta sobre alta de preço do papel Próximo Texto: Polícia encontra dois corpos Índice |
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