São Paulo, sexta-feira, 28 de abril de 1995 |
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Fundo dá sinais de cautela
GILBERTO DIMENSTEIN
Foi dito claramente que há confiança na condução da política econômica -em especial no ministro da Fazenda, Pedro Malan, amigo de altos dirigentes do FMI-, mas o Real está longe de sua estabilização. Até lá, mantém-se a cautela, aguardando-se reversão dos déficits da balança comercial e ajuste das contas públicas (menos rombos no Orçamento). Ontem, por exemplo, o boletim interno da reunião conjunta FMI-Banco Mundial trazia notícias sobre o Brasil, apontado as pressões políticas que o presidente Fernando Henrique Cardoso está sofrendo pela "direita e esquerda". Mas o Brasil colheu esta semana boas notícias. Primeiro, um elogio público do diretor-gerente do fundo, Michel Camdessus, e de seu vice Stanley Fischer. O mais importante, porém, foi o comunicado do final do encontro, decretando o fim do contágio mexicano -visão ratificada pelo secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Robert Rubin. Texto Anterior: FMI anuncia que será mais rigoroso com países Próximo Texto: Campanha de Menem usa experiência tucana Índice |
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