São Paulo, sexta-feira, 28 de abril de 1995 |
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Adriane visita curva Tamburello
RICARDO VALLADARES
Ainda revoltada pela tragédia, ela relembra os últimos momentos ao lado do namorado. NP - Como é voltar ao lugar onde Senna se acidentou? Adriane Galisteu - (emocionada) Foi neste lugar o último ar que o Ayrton respirou. NP- Que imagem vem à sua lembrança? Adriane - A horrível cena da batida. NP - O que você fez na hora do acidente? Adriane - Tive vontade de sair correndo. NP - Quem você culpa pela tragédia? Adriane - Tenho certeza que quem levou Ayrton foi a falta de segurança do autódromo. Não foi a equipe Williams, não foi o Bernie Ecclestone (presidente da Associação dos Construtores de F-1). Agora eu vejo o autódromo diferente, com escapes para todos os lados, pneus de proteção, a Tamburello completamente modificada. Exatamente como o Ayrton achava que tinha que ser. Deviam pôr fogo em Imola. NP - Você vai prestar alguma homenagem ao Senna no dia 1º de maio? Adriane - Eu presto homenagem a ele todos os dias. NP - Vocês iam ficar noivos no dia em que ele morreu? Adriane - Naquele dia a gente ia virar a noite em claro para conversar. Não sei se era noivado, se era casamento. Nunca saberei a resposta. Texto Anterior: 'Senna não ignorava riscos' Próximo Texto: Novo filão Índice |
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