São Paulo, sexta-feira, 28 de abril de 1995 |
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Governo lança 'Barrados no Shopping'!
JOSÉ SIMÃO
E a definição definitiva da minissérie "Desgraçadinha": Nelson Rodrigues embalado pra babaca! Rarará! Com tanta desgraça devia se chamar "Desgraçadinha Pouca é Bobagem": Angelo Antonio quando descobre que tá transando com a própria irmã corta o pingolim. Mata a cobra e mostra o pau. Não! Angelo Antonio corta o pau e mostra a sobra. Rarará. Começou a baixaria! Pra infelicidade daquela professora que escreveu pra Folha praticamente pedindo censura na minha coluna. Ela se diz atônita com a minha coluna sobre a masturbação sociológica do Serjão. Ela devia ficar atônita com o salário! O meu Ibope com as professoras tá pior que o Covas. Uma outra da Unesp disse que eu sou execrável. Só espero que ela não venha enfiar o dedo no meu nariz! Rarará! E a Claudia Raia, vulgo espanador de planetário, só entra na segunda parte de "Desgraçadinha". Que é "Desgraçadinha Depois dos Trinta". Então é a história da Globo. Desgraçadinha depois dos trinta. Rarará! Ué, não tá perdendo audiência? E o pronunciamento do presidente como aula tava muito bom. Ele tava com aquele charme de gerente de banco. Parecia propaganda de banco em que o gerente senta na ponta da mesa contando vantagens. Devia terminar gritando: "Venha pra Caixa você também". E aquele abajur? Nunca vi abajur em pronunciamento. Era pra fazer par com o FHC. Que tava com cara de abajur. E toda vez que ele se mexia o abajur balançava. Era a dança do abajur. Bomba! Bomba! O presidente balançou o abajur! Assinado Macaco Simão, o ombudsman de mim mesmo! Texto Anterior: Rio expõe universo surreal de Miró Próximo Texto: Walsh vai ao inferno da guerra Índice |
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