São Paulo, sábado, 29 de abril de 1995 |
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Cervejaria mexicana quer fábrica no país Publicidade tem verba de US$ 2 mi NELSON BLECHER
As campanhas serão criadas pela McCann-Erickson, a agência que é responsável pela publicidade da cervejaria nos 50 países onde opera. Segundo Jorge Zac Zac, representante da Moctezuma, a Tecate atingiu volume de vendas que, se for mantido, justifica a implantação de uma unidade fabril. "Foram comercializadas 27 milhões de latas somente nos últimos quatro meses", afirma o empresário. "A Tecate é hoje a cerveja importada mais vendida no país." Já a Sol vendeu no mesmo período 1,15 milhão del garrafas. Zac diz que esse tipo de liderança também foi alcançado nos EUA, onde são vendidas 7 milhões de latas anuais. É um dos países para onde segue 15% da produção da Moctezuma. Depois de alcançar o mercado europeu, a cervejaria negocia sua entrada na China. Estima-se que em 1994 foram comercializados cerca de 10 milhões de litros de marcas estrangeiras de cerveja no país. É uma gota no oceano de 6 bilhões de litros provenientes das cervejarias nacionais. Mesmo reconhecendo a qualidade das cervejas da terra, Francisco Sadá, vice-presidente da Moctezuma, disse em visita a São Paulo que o mercado comporta as estrangeiras. A estratégia assumida para abrir espaço nas gôndolas é manter o preço abaixo da concorrência. Segundo Zac, a Tecate vem sendo comercializada por R$ 0,41 a lata e a garrafa de Sol está à venda por R$ 0,83. A Moctezuma planeja comercializar 3 milhões de caixas com 24 latas cada em 1995, o que deve proporcionar lucro de US$ 600 mil. Outro trunfo da Moctezuma, prossegue Zac, é que o imposto incidente sobre as importações da cerveja mexicana é de 0,8%, inferior, portanto, aos 2% cobrados de concorrentes norte-americanos e europeus. Texto Anterior: Entenda as listas do governo Próximo Texto: Empresário pede maior proteção a ministra Índice |
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