São Paulo, domingo, 30 de abril de 1995 |
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Sequestro no Paraná termina após 123 h
JOSÉ MASCHIO
A polícia paranaense invadiu a casa, matou os três sequestradores e libertou os reféns. Leina Reuter Martin, 26, mulher do empresário, foi a única refém ferida. Ela foi operada às 8h no hospital Marechal Cândido Rondon e seu quadro era de "franca recuperação". Os outros reféns, Úrsula Kraemer, 28, Fabiano e Fabrício Kraemer, 7, Natália Reuter Martin, 9 meses, Ana Paula Syperreck, 15, e Ivete Scheffer, 25, saíram sem ferimentos da operação. A polícia iniciou a ação de resgate às 6h45 de ontem. O carro-forte estacionado em frente à casa do empresário foi retirado e quatro ambulâncias foram posicionadas no portão. Vinte e um policiais civis e militares do Grupo Especial Anti-Sequestros entraram na casa às 6h51. Três minutos e meio depois o primeiro refém, o bebê Natália, foi retirado. Na operação, os policiais arrombaram a porta de entrada da casa e, em seguida, a porta da suíte do casal onde estavam os sequestradores e os reféns. Foram usadas bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral e dados vários tiros. Segundo a polícia, o sequestrador Pedro Beltramin foi o primeiro a morrer. Leina Reuter Martin foi ferida depois de se jogar sobre sua filha, Natália. Ela teria recebido três tiros disparados por policiais e um por sequestradores. Ao final da operação, o secretário da Segurança Pública do Paraná, Cândido Martins de Oliveira, disse que à 0h30 de ontem, em um último contato com os sequestradores, Beltramin ameaçara executar os reféns a partir das 8h. Os sequestradores eram procurados em Santa Catarina, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul por sequestros e assaltos a banco (leia texto ao lado). Eles foram identificados como Pedro Beltramin, Isalino Beltramin e Reginaldo Monteiro. Texto Anterior: Quércia disputa hegemonia no PMDB de SP com Fleury Próximo Texto: Sequestradores fugiram de SC Índice |
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