São Paulo, domingo, 30 de abril de 1995 |
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Medicações ajudam a evitar doença cardíaca
JAIRO BOUER
Metade dos pacientes seguiu apenas uma dieta e a outra metade usou uma dieta associada a uma medicação específica. O grupo que usou a associação remédio/dieta teve redução de 40% no risco de ter um novo infarto e sua taxa de mortalidade ficou 30% mais baixa. Segundo Bertolami, a dieta ainda deve ser a primeira tentativa para diminuir o colesterol. A pessoa é submetida a um regime controlado e aguarda de 3 a 6 meses para a redução dos níveis do colesterol. Quando o resultado da dieta não é satisfatório, o médico deve introduzir um remédio para otimizar o tratamento. Bertolami diz que a medicação vai ser usada para o resto da vida. Se ela for interrompida, os valores do colesterol voltam a subir. Nos casos em que a causa do colesterol elevado é um erro alimentar, a correção da dieta tem um efeito significativo. Quando a causa é um problema genético (familiar), a dieta tem resultado limitado -reduz em cerca de 15% o valor do colesterol. Um dos maiores problemas para o controle das dislipidemias (doenças do colesterol) é que a pessoa não sente qualquer alteração por muito tempo. Quando o problema cardíaco se manifesta, a pessoa já esteve exposta durante décadas a níveis elevados de colesterol. Não se pode afirmar que todos os infartados tenham colesterol muito alto. No entanto, quem tem níveis muito elevados corre mais riscos de ter um infarto e quem já tem algum comprometimento nas coronárias piora, ainda mais, quando o colesterol está elevado. (JB) Texto Anterior: Maioria 'herdou' problema Próximo Texto: OMS faz campanha contra cigarro; A FRASE; O NÚMERO; Epilepsia não é uma doença contagiosa; Médico desaconselha plástica após o parto; MG sedia seminário de comunicação e saúde Índice |
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