São Paulo, domingo, 30 de abril de 1995
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Empregada custa mais de R$ 100, diz sindicato

Moradia e alimentação entram no cálculo dos gastos

DA REDAÇÃO

Para a presidente do Sindicato dos Empregadores Domésticos no Estado de São Paulo, Margareth Galvão Carbinato, 41, uma empregada doméstica que mora no emprego custa bem mais que o novo salário mínimo de R$ 100,00.
Ela calcula uma despesa total de pelo menos R$ 247 por mês, incluindo moradia, alimentação e artigos de higiene oferecidos de graça na maioria das casas.
A lei permite descontar até 70% a título destas despesas, mas isto raramente acontece. Os empregadores, muitas vezes, nem sequer descontam a parte da empregada na contribuição ao INSS, diz Margareth.
O Sindicato dos Empregados Domésticos de São Paulo propõe um piso de três mínimos para a categoria, mas nunca se chegou a um acordo coletivo. O fato de uma família não ser empresa dificulta a imposição de normas trabalhistas, além dos direitos sociais básicos.

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