São Paulo, domingo, 30 de abril de 1995 |
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'Sinto muito sua ausência'
JOSÉ HENRIQUE MARIANTI
(JHM) "As coisas passaram, a vida continuou e, de repente, estou de volta a Imola. Infelizmente, ele não está mais aqui. Isso é duro. Foi uma perda muito grande. Nestes últimos dias, meu carro quebrou na Tamburello e foi a primeira vez que vi as flores e os recados. Ver aquelas homenagens me deixou realmente muito emocionado. O Ayrton, no final da vida dele, ficou mais próximo do Rubinho. A gente se divertiu junto no Japão. Eu o via ao meu lado e não acreditava que aquilo poderia estar acontecendo. Tinha aquele sensação que a gente só sente quando está perto do ídolo de verdade. Tenho que ser frio para correr em Imola. Mas tenho certeza de que Ayrton gostaria que eu corresse neste fim-de-semana , disputasse posição, tentasse chegar em boa colocação. Não falo tudo isso pelo simples fato de que faz um ano que ele morreu. Vai ser sempre assim, comigo e com todos que sentem a sua ausência. Daqui a 10, 20 anos, vai continuar a mesma coisa. As faixas em homenagem a Ayrton continuarão estendidas nas arquibancadas de todos os circuitos do mundo." Texto Anterior: F-1 tenta 'esquecer' a morte de Senna Próximo Texto: 'Ayrton era um mágico' Índice |
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