São Paulo, domingo, 30 de abril de 1995
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'Sinto muito sua ausência'

JOSÉ HENRIQUE MARIANTI
DO ENVIADO A IMOLA

O piloto Rubens Barrichello, 22, deu o seguinte depoimento à Folha sobre o primeiro ano da morte de Ayrton Senna.
(JHM)

"As coisas passaram, a vida continuou e, de repente, estou de volta a Imola. Infelizmente, ele não está mais aqui. Isso é duro. Foi uma perda muito grande.
Nestes últimos dias, meu carro quebrou na Tamburello e foi a primeira vez que vi as flores e os recados.
Ver aquelas homenagens me deixou realmente muito emocionado.
O Ayrton, no final da vida dele, ficou mais próximo do Rubinho.
A gente se divertiu junto no Japão.
Eu o via ao meu lado e não acreditava que aquilo poderia estar acontecendo. Tinha aquele sensação que a gente só sente quando está perto do ídolo de verdade.
Tenho que ser frio para correr em Imola.
Mas tenho certeza de que Ayrton gostaria que eu corresse neste fim-de-semana , disputasse posição, tentasse chegar em boa colocação.
Não falo tudo isso pelo simples fato de que faz um ano que ele morreu. Vai ser sempre assim, comigo e com todos que sentem a sua ausência.
Daqui a 10, 20 anos, vai continuar a mesma coisa. As faixas em homenagem a Ayrton continuarão estendidas nas arquibancadas de todos os circuitos do mundo."

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