São Paulo, terça-feira, 2 de maio de 1995 |
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Invasão no PR previa morte de reféns
MÔNICA SANTANNA
Segundo Oliveira, os policiais trabalharam, durante treinamento, com a hipótese de as três mulheres serem mortas ``sem querer". ``Imaginávamos que os assaltantes poderiam usar as mulheres como escudos humanos", disse. As mulheres mantidas como reféns eram Leina Reuter Martin, Úrsula Kraemer e Ivete Scheffer. Outras quatro pessoas (uma adolescente e três crianças) também foram feitas reféns. Os três assaltantes invadiram a casa do empresário Roni Martin às 4h do último dia 24, em Marechal Cândido Rondon (703 km a oeste de Curitiba). A libertação dos sete reféns aconteceu na manhã do último sábado, depois de 123 horas de sequestro. Os três assaltantes foram mortos pela polícia. O secretário disse que a polícia não cometeu nenhum erro durante a invasão, nem mesmo ao ferir Leina com três tiros. ``Não foi um erro. Havia essa previsão. Os policiais agiram com absoluta segurança", afirmou. Segundo ele, a morte dos três assaltantes não era ``desejável", mas também era prevista. Ele disse que, mesmo com essa possibilidade, a invasão da casa foi a alternativa ``mais viável" para terminar com o sequestro. ``Não queria a invasão, mas ela foi inevitável. Ofereci tudo para eles, inclusive me propus a acompanhá-los. Mas eles não quiseram nada", afirmou. Segundo o secretário, a participação do médico Roberto Alegro foi fundamental na operação. ``Foi ele (o médico) que nos deu todas as informações sobre o interior da casa, o estado psicológico dos reféns e assaltantes", disse. Texto Anterior: O resíduo autoritário Próximo Texto: 'Invasão foi última alternativa' Índice |
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