São Paulo, sábado, 6 de maio de 1995 |
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Bomba! Noite de gala no Prêmio Echarpe!
JOSÉ SIMÃO
E duas coisas nunca deram certo na vida: biografia autorizada e humor a favor. Aliás, três: smoking no Prêmio Sharp. Todo mundo disfarça. Deu echarpe de baciada. O Prêmio Echarpe. Noite de black-tie só dá borboleta e mariposa! Rarará! Prêmio Echarpe de Melhor Frase pra Nana Caymmi entregando o troféu: ``Vamos acelerar que eu quero jantar". E o Alceu Valença reclama de discriminação: sempre incluído no quesito regional. E vai de chapéu de cangaceiro?! E o Mauricio Mattar perdeu prum cantor chamado Oseas. Nunca ouvi falar. Quanto mais cantar! Eu acho que ele canta ``Meu Nome É Oseas". Rarará! E a Simone Beato Salu lançando seu novo disco: ``Nunca tive compromisso com o novo". Graças a Deus, grita o novo! Rarará! E os pastores da ``25ª Hora", vulgo ``Moral de Jegue", estavam indignados com o Edmundo e a minissérie ``Desgraçadinha". Já sei, pegaram o Edmundo pra Cristo! E aí um juiz duma comarca do interior da Bahia ligou se dizendo indignado com a cena de automutilação do Ângelo Antonio. Ângelo Antonio corta o pingolim. E vira Ângela Maria?! Rarará! Achei a cena sutil. E o Ângelo Antonio, um bom ator. Se automutila e cai de costas pra câmera, nu. Ângelo Antonio corta o pau e mostra a bunda. Por falta de opção! Rarará! Hoje essa coluna não está ética discursivamente, como diria Jrgen Habermas. Gostaram da citação? É pra disfarçar a baixaroca. Rarará! Hoje só amanhã! Vai indo que eu não vou! Texto Anterior: Krajcberg denuncia queimadas em exposições Próximo Texto: Ford leva Judas à Irlanda Índice |
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