São Paulo, domingo, 7 de maio de 1995 |
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Pesquisa aponta risco para quem vive só
DE WASHINGTON Dois recentes estudos médicos indicam que viver sozinho pode ser muito prejudicial para a saúde.Apesar disso, cada vez maior número de pessoas nos EUA opta por essa maneira de vida. Cerca de 12% dos norte-americanos adultos, moram sós. Isso significa 23 milhões de indivíduos, mais que o dobro dos que viviam sós há 20 anos. Para eles, há quase duas mil empresas especializadas, a maior delas com faturamento anual superior aos US$ 50 milhões. Apesar de toda essa aparente vitalidade da condição solitária, pesquisadores de universidades respeitáveis, como Columbia e Duke, acumulam evidências de que a solidão mata. Pessoas sós que sofrem um ataque cardíaco têm o dobro de chance do que as que vivem acompanhadas de ter outro ataque nos seis meses seguintes. O problema não é estar casado. Quem se divorcia ou enviuva mas continua a morar com alguém ou a ter amigos íntimos não sofre esse efeito. Os motivos para o fenômeno são ainda desconhecidos dos estudiosos. Há várias hipóteses, algumas banais outras misteriosas. Quem vive acompanhado, por exemplo, tende a seguir mais conselhos médicos, como tomar remédios, mudar dieta e deixar de fumar. Mas também há indícios de que os solitários sofrem mais estresse, o que pode provocar efeitos químicos no organismo capazes de interferir no metabolismo e provocar doenças. Texto Anterior: "Fazer 'cyber-sexo' é fogo, faltam palavras", diz usuário Próximo Texto: Hormônio restitui peso a crianças com Aids Índice |
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