São Paulo, quarta-feira, 10 de maio de 1995 |
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Botijão tem ágio no Ceará
DA AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA; DA FOLHA ABCD O botijão de gás de cozinha já está sendo vendido a R$ 5,50 em postos de gasolina e mercearias da periferia de Fortaleza, capital do Ceará. O preço nas revendedoras oficiais é de R$ 3,84.Segundo o presidente do sindicato dos petroleiros do Ceará, Charles Nobre, apesar da greve, a oferta de gás continua normal. ``O aumento do preço deve ser fruto da especulação dos comerciantes", disse. O comerciante João Pereira Alencar, 45, proprietário de uma mercearia no bairro da Parangaba, disse que estava vendendo o botijão de gás a R$ 5,50 porque a procura cresceu muito desde que a greve dos petroleiros começou. Na região do ABCD, em São Paulo, as revendas de gás não estão conseguindo manter estoques. Todo o produto que chega é vendido no mesmo dia, segundo as lojas especializadas. O gás de cozinha continua sendo bombeado da refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão, para a Utingás, em Santo André, de onde segue para as engarrafadoras, que o coloca em botijões. Segundo Luiz Antonio Daniele, 42, diretor industrial da Utingás, a empresa está recebendo 3.600 toneladas de gás de cozinha por dia. Como a demanda aumentou, essa quantidade está sendo insuficiente. ``Existe um déficit de 1.900 toneladas de gás por dia", afirmou. O estoque da Utingás é suficiente para 48 horas caso haja uma interrupção do bombeamento. As revendedoras Villegás, Três Divisas, Gilgás, Xingu (em Santo André), Kennedy (em São Bernardo), Brasgás, Paineiras e JGM (Diadema), não teriam gás para o abastecimento hoje. Texto Anterior: Empresa espera volta ao trabalho Próximo Texto: São Paulo terá ato pró-reformas hoje Índice |
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