São Paulo, quarta-feira, 10 de maio de 1995
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Congestionamento chega a 117,6 km

DA REPORTAGEM LOCAL

A cidade teve seu momento de maior lentidão no trânsito às 8h. Nesse horário, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) registrou 117,6 km de trânsito lento. A média dos dias úteis em abril é de 63,6 km.
Às 7h a CET registrava 45,4 km de vias com trânsito lento. Quatro horas depois, quando a situação começou a se normalizar, ainda havia 62,4 km de lentidão.
Todas os principais corredores de trânsito da cidade apresentaram lentidão.
A marginal Tietê, no sentido Penha-Lapa (leste-oeste), foi a via que apresentou a maior extensão com trânsito lento: 27 km. A avenida é, ao lado da Radial Leste, uma das principais ligações da zona leste com o centro.
A Radial foi a segunda via com maior extensão de lentidão: 19,7 km. O congestionamento se estendeu desde a estação Artur Alvim do metrô até o parque D. Pedro 2º (centro).
Os motoristas levaram, no horário de pico (6h30 as 9h30), cerca de uma hora e 20 minutos para percorrer essa distância, de cerca de 25 quilômetros.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfico) e o Comando de Policiamento de Trânsito colocaram homens em quase todos os cruzamentos da Radial Leste. Uma fila de ônibus se estendia por todo o trajeto da avenida, que corre ao lado da linha Leste-Oeste do metrô e de uma das linhas de trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
Kombis, Bestas e táxis fizeram lotação nas estações Patriarca, Vila Guilhermina, Artur Alvim e Itaquera do metrô. Elas cobravam de R$ 1,00 a R$ 5,00 por pessoa. Os ônibus circularam cheios, mas não estavam com excesso de lotação.
Em função da greve, o estacionamento de veículos na Zona Azul está liberado sem o uso de cartão, que volta a ser obrigatório quando a greve acabar.

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