São Paulo, quinta-feira, 11 de maio de 1995 |
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Chacina de 94 não é apurada
DA SUCURSAL DO RIO Quase sete meses depois da chacina de Nova Brasília, os únicos punidos foram algumas testemunhas que tiveram que sair da favela com medo de ameaças.Três menores, moradoras da favela que teriam sido estupradas por policiais, desapareceram da região desde o início do ano. Em novembro, elas haviam reconhecido três policiais militares como os homens que as estupraram durante a operação policial, realizada em outubro de 94. Caio Fábio disse que há um mês recebeu um recado das três pedindo proteção. Elas estariam sendo ameaçadas de morte por policiais. Outra testemunha -uma mulher que viu três homens serem executados no quintal de sua casa- também foi retirada da favela por seus filhos e desapareceu. Ontem, a assessoria de imprensa da Polícia Civil não soube informar sobre o andamento do inquérito. Texto Anterior: Polícia omite laudos sobre mortos Próximo Texto: Tráfico recebe armas e promete reação Índice |
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