São Paulo, sábado, 13 de maio de 1995 |
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Câmara vota emendas em 1 mês
CARLOS ALBERTO SARDENBERG
Luís Eduardo participou, em São Paulo, de seminário promovido pela Bolsa Mercantil e de Futuros, que discutiu oportunidades de investimento em infra-estrutura. Também presente, o ministro das Comunicações, Sérgio Motta, disse que inicia um amplo processo de privatização ``imediatamente após a aprovação das emendas". Luís Eduardo disse que a Câmara dos Deputados já está fazendo sua parte no processo de reformas e cobrou mais iniciativa do governo FHC. Segundo o deputado, o governo precisa acelerar o programa de privatizações e aplicar leis que permitem a modernização de setores importantes. Ele citou duas leis, a de concessão de serviços públicos, aprovada no início do ano, e a que muda o funcionamento dos portos, aprovada há dois anos. A aplicação desta última depende do ministro dos Transportes, Odacir Klein, do PMDB, que teve atritos recentes com o presidente da Câmara. Klein ainda não tomou iniciativas para aplicar a lei. Luís Eduardo Magalhães disse ainda que o governo FHC não pode desistir ``nem adiar indefinidamente" o envio ao Congresso do projeto de reforma tributária. Em nome do governo, o ministro Sérgio Motta disse que o projeto de reforma será enviado em seguida à votação das emendas da ordem econômica. O ministro elogiou o ``patriotismo" do Congresso. E lamentou que a instituição seja ``tão denegrida pela imprensa". Texto Anterior: FHC recebe apoio da Força à reforma Próximo Texto: Mortes criam déficit na caixa de pecúlios Índice |
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