São Paulo, sábado, 13 de maio de 1995
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Mortes criam déficit na caixa de pecúlios

DO ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA

O aumento do número de mortes entre funcionários do Legislativo no DF gerou uma dívida de R$ 3,8 milhões para a caixa de pecúlios da Câmara dos Deputados.
A caixa desconta um dia de trabalho de cada funcionário quando morre um colega. O valor é repassado à família do morto.
Pela lei que criou a caixa de pecúlio, esse desconto pode aumentar para, no máximo, dois dias no caso da morte de dois servidores. Quando morre um terceiro funcionário, por exemplo, o desconto é feito no mês subsequente.
Nos últimos dois anos, a média de mortes na Câmara aumentou de dois para três casos por mês. Impedido de descontar mais de dois dias, a caixa acabou deixando de pagar o benefício para 48 famílias. Cada família teria direito a R$ 80 mil. A caixa não recebe subsídios.

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