São Paulo, sábado, 13 de maio de 1995 |
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Metrô deve subir pelo menos 30%
CLAUDIO AUGUSTO
``A minha sensação é que em todos os custos do Metrô haverá uma pressão pelo menos igual ao IPC-r", disse o secretário dos Transportes Metropolitanos, Cláudio de Senna Frederico. O IPC-r (Índice de Preços ao Consumidor no Real) acumulado entre julho de 94, quando o bilhete do metrô foi reajustado pela última vez, e abril de 95 foi de 29,55%. Frederico afirmou que vai aguardar para definir o reajuste. ``O bilhete do metrô não pode ficar aumentando todo mês", disse o secretário. Por isso, o governo do Estado vai aguardar um pouco mais antes de anunciar o índice e a data do reajuste. Frederico disse que a solução ideal seria não recorrer da sentença do TRT (Tribunal Regional do Trabalho). No entanto, se for necessário, o Metrô vai recorrer. Octávio Bueno Magano, professor-titular da Faculdade de Direito da USP, disse que a retomada da paralisação pelos metroviários permitiria à empresa demitir os grevistas. ``O TRT já julgou a greve abusiva. A paralisação de terça-feira faz parte do mesmo movimento que o tribunal já julgou", afirmou Magano. José Anchieta, diretor do Sindicato dos Metroviários, disse que o Metrô não demitirá porque já existe déficit de funcionários na empresa. Segundo ele, governo deveria subsidiar a tarifa, em vez de aumentá-la. ``Para onde vai o dinheiro dos impostos?" Texto Anterior: Greves podem deixar 10 milhões a pé Próximo Texto: Polícia prende acusado de 3 mortes em SP Índice |
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