São Paulo, sábado, 13 de maio de 1995 |
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Comunidade cubana de Miami faz paralisação geral na terça-feira
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Mais da metade da população (1,8 milhão de habitantes) da cidade de Miami, a mais importante do Estado da Flórida, Costa Leste dos EUA, é de imigrantes da América Latina ou seus descendentes, a maioria de Cuba. Membros da comunidade cubana vêm realizando protestos diários em Miami, que começam a gerar protestos da população norte-americana. Mais 11 refugiados cubanos foram deportados ontem. Eles foram recolhidos no mar pela Guarda Costeira dos EUA, quando tentavam fazer a travessia até Miami. Desde que Fidel Castro assumiu o poder em Cuba em 1959 até agosto passado, os EUA receberam refugiados como exilados políticos e lhes garantiu residência. O presidente Bill Clinton mudou a política quando mais de 30 mil cubanos tentaram chegar aos EUA no ano passado. Eles foram presos na base americana de Guantánamo, em Cuba. Há duas semanas, EUA e Cuba fecharam acordo pelo qual os refugiados que estavam em Guantánamo seriam aceitos pelos EUA, mas os novos, repatriados. Texto Anterior: Governistas culpam Bordón por atentados Próximo Texto: África do Sul resgata 74 corpos em mina Índice |
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