São Paulo, domingo, 14 de maio de 1995 |
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Acidentada espera 6 anos por pensão Decisão de juiz foi pouco comum CLÁUDIA TREVISAN
Também perdeu a sensibilidade da cintura para baixo e passou a sofrer de incontinência urinária e intestinal. Iniciou ação de indenização contra a empresa proprietária do ônibus no qual viajava e, passados 6 anos, nada aconteceu. Sua advogada decidiu, então, apresentar um pedido de pensão provisória, a ser paga enquanto não viesse a decisão final. As chances eram remotas. A pensão provisória só é paga em situações emergenciais (separação e investigação de paternidade, por exemplo). O drama comoveu o juiz Antonio Carlos Villen, da 30ª Vara Cível de São Paulo. Em uma decisão rara, ele determinou o pagamento da pensão no valor atual de R$ 620 mensais. A decisão foi confirmada posteriormente pelo tribunal. Texto Anterior: Novo presidente do Supremo diz que faltam juiz e dinheiro Próximo Texto: Juízes deveriam sofrer impeachment Índice |
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