São Paulo, domingo, 14 de maio de 1995 |
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Mercedes já recebe crítica
MAURO TAGLIAFERRI
O desempenho dos propulsores nos primeiros treinos para a corrida, se não foi totalmente criticado, ao menos provocou divergências entre os pilotos. No fim da sessão de sexta-feira, o melhor resultado de um carro impulsionado por um Mercedes em toda a semana foi a média de 368,96 km/h, obtida pelo brasileiro Raul Boesel. Na sua frente havia quatro carros com propulsores da Menard, oito da Ford/Cosworth e um Honda. Boesel, no entanto, preferiu responsabilizar o acerto do carro pela diferença de mais de 6,5 km/h entre seu Rahal/Hogan e o Menard do holandês Arie Luyendyk, o mais rápido nos treinos. ``O problema é de chassi. O carro está instável na entrada das curvas. Podemos ganhar uns 2 km/h se corrigirmos isso", afirmou. O brasileiro Gil de Ferran, da Hall Racing, foi mais crítico. Nas sessões livres de sexta-feira, ele teve dois motores quebrados. ``O carro não embala, precisa ganhar mais velocidade nas retas", disse. ``O fato de que o Mercedes só colocou alguém na 14ª posição é indicativo de que alguma coisa pode estar acontecendo", declarou. Já Emerson Fittipaldi isentou a Mercedes de culpa pelo mau desempenho dos Penske durante a semana. ``Temos de acertar o equilíbrio do carro, na aerodinâmica e suspensão." (MT) Texto Anterior: Repescagem define grid provisório na Indy Próximo Texto: Zequinha desafia hoje campeão olímpico Índice |
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