São Paulo, domingo, 14 de maio de 1995 |
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já existe dicionário de cupópia Linguista, Sílvio Vieira de Andrade Filho, 50, uniu paixão e descoberta: sistematizou e colocou no papel uma linguagem que até então só existia falada -a maioria dos habitantes de Cafundó é analfabeta. Sua tese de doutorado, "Um Estudo Sociolinguístico da Comunidade Negra do Cafundó", defendida na USP em 1993, põe minuciosamente os pingos nos is da ``cupópia". "Comecei a visitar a comunidade em 1989, lembra Andrade, que é casado, tem dois filhos e mora em Sorocaba. Por quatro anos, ele passou todos os seus sábados em Cafundó. O resultado é um calhamaço de 260 páginas, com dicionário e glossário. O material, uma das fontes desta reportagem, aguarda publicação. "Se fosse algo como `Zélia, Uma Paixão', já estaria impresso, cutuca. Como não é, ele espera resposta de várias editoras universitárias, entre elas a Editora da USP (Edusp). E propostas de editoras particulares. Texto Anterior: terra preta Próximo Texto: "Minha mãe levava surra de chibata" Índice |
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