São Paulo, segunda-feira, 15 de maio de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Motoristas têm assembléia à noite
DA REPORTAGEM LOCAL O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) julga hoje o dissídio dos motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo.Dissídio, no jargão jurídico, é o conflito entre patrões e empregados por razões salariais e trabalhistas. A categoria reivindica 44,55% de reajuste salarial e 10% de aumento real. O Transurb (sindicato das empresas de ônibus) oferece 30% de reajuste. Na última quinta-feira, a categoria -que tem cerca de 50 mil trabalhadores- decidiu entrar em greve a partir de amanhã. O TRT ainda não havia marcado o julgamento. Dependendo da sentença do TRT, os motoristas e cobradores podem rever a proposta de greve na assembléia que realizam hoje. Se houver paralisação, 6,7 milhões de passageiros ficarão sem transporte diariamente. Demissão O prefeito Paulo Maluf orientou as empresas que operam os 10,5 mil ônibus da cidade a demitir os grevistas. O presidente do Transurb, Maurício Lourenço da Cunha, disse que os empresários vão seguir a orientação do prefeito. Maluf afirmou que cancelará os contratos com as empresas de ônibus que se recusarem a demitir. Segundo o presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de São Paulo, José Alves do Couto Filho, o Toré, as ameaças do prefeito não intimidam. Texto Anterior: Metroviários de São Paulo vão decidir hoje se retomam greve Próximo Texto: Ferroviários esperam proposta Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |